Saindo de uma festa que era quente Era quente Pegaram sua cross e sai da frente Sai da frente! Maurinho perguntou se tava a fim Eu tô sim!!! Fabinho resmungou: - Tu tem aí? Sim, sim, sim! Subiram no telhado de uma igreja Lendo a Veja E comentaram: - Esse veneno até troveja! Aí pintou uma luz Cruz em credo, Rosa Cruz! Pintou uma luz no céu Amarelo posto shell Disseram:.- É os "homi"! Come a agenda, bicho come! A luz cresceu foi de montão Sai batido, meu irmão... E era um artefato espacial Uma estranha criatura Cabelo agulha de acupuntura... Era o viajante De uma estrela tão distante Um viajante espacial - Como vai? Tudo legal? Num lindo disco-voador Todo prata e furta-cor Um visitante espacial... O olho que mirava era uma luz!!!
Aquela luz foi penetrando na cidade Mocidade Iluminando toda animalidade À vontade Uma voz gritou que aquilo era um insulto Sem indulto Um motoqueiro ainda viu aquele vulto Já de luto... Aí apareceu a multidão Todos gritando: - Pega! Pega ladrão!!! Lincharam o viajante De uma estrela tão distante O viajante espacial Achando aquilo natural Pois não foram com seu jeito Cintura fina, muito peito Não agradou a multidão Que o recebeu de pau na mão Ele era um boêmio universal Com seu olhar de marginal Foi desovado em um matagal Lincharam o viajante Da galáxia, um ser errante Lincharam o ser do bem Um turista do além... Foram dormir imunes Assa**inos são impunes!!! E não notaram um tremor: Sumiu uma cidade do interior!