Sejam bem-vindos senhoras e senhores ao teatro dos horrores
Palhaços a**a**inos no palácio dos espelhos
Ilusões, incríveis aberrações
Sejam bem-vindos meninas e meninos, circo demoníaco
O jogo teve início, fogo de artifício
Fantoches são levados ao altar do sacrifício
Quem, quem quer ser, quem quer ser milionário?
Quem, quem quer ser o primeiro voluntário?
O primeiro concorrente ponha a língua no prego
Ao primeiro americanismo vai cair um martelo
Há um vasto arsenal, tecnologia cruel
Cuidado com o ego, ouve o chocalho da cascavel
Manancial medieval nesta velha masmorra
E se não quiser jogar então corra
Em liga de honra? morra
E quem vacilar agora então morra
E eu lamento? bem pior que?
Envergonha o movimento, a estaca vai até ao lamago
Juntas deslocadas pelas rimas roubadas
Tendões rompidos pelos plágios cometidos
Castigos físicos e mentais suplícios
Sacrifícios de indivíduos subreptícios
Sejam bem-vindos ao parque de diversões
Brinquedos de fogo, fábrica de ilusões
Animais racionais amestrados deliciam as ma**as
Permanecem enjaulados dentro de suas carapaças
Viciados no jogo verdade ou consequência
Resposta errada, guilhotina é sentença
Rolam bustos humanos neste circo demoníaco
Corpos sem cabeça são produto lucrativo
Duendes e anões, órgãos e acordeões
Lutadores inexperientes são atirados aos leões
Montanha russa? gravidade
Não aconselhável a fracos de estômago e a menores de idade
No palácio de espelhos infinitas aberrações
São shows de marionetas e ventrílocos sem pulmões
Palhaços a**a**inos fabricantes de caixões
Óbitos garantidos rubricam certidões
Sejam bem-vindos senhoras e senhores ao teatro dos horrores
Palhaços a**a**inos no palácio dos espelhos
Ilusões, incríveis aberrações
Sejam bem-vindos meninas e meninos, circo demoníaco
O jogo teve início, fogo de artifício
Fantoches são levados ao altar do sacrifício
É o vosso aniversário
A festa acaba quando entro de avental em sangue mascarado de homem do talho
?
Com bandana preta e facalhão do mato
? músico? seguidas
As palmas batem como caçadeiras no ouvido
Piso, segundo, gaseificamos?
? morres com isolamento acústico
Querem boleia para o norte
Agarra-te à minha?
Às voltas como o poço da morte
Saiu te o prémio de maior réplica dilemática
Escolhe: a serra elétrica ou a cadeira elétrica?
Há clones com a puta da mania
Atenção acidente na secção de?
Batismo público com ácido sulfúrico
Tornamos o vosso laboratório num crematório
Entra na trituradora, esquece a música
A tua alma é sugada pela indústria
És posto à prova na hora da tua morte
Nem sobra memória da tua obra e glória, corre
Esta é a nossa arena, dealema
Aqui és atirado aos leões, nao temos pena
Mais um peão vítima do sistema
Capitalista, espião é morte do artista
Foste amestrado, ou até castrado
Man*seado pelos mecos das marionetas em vídeos caretas
É temporado, visual
És usado e deitado fora como lixo industrial
Eis o pecado na tua canção
Cortamos-te a mão
Último ato, extrema unção
Dissecação, masmorra musical
Entra o próximo na trituradora, é o ritual