Nós fazemos música p'ás pessoas [?] nada Eu quero ser livre, sabes? E tou a lutar, eu quero ser livre Eu quero ser um ser humano sem imposições Essa é que é a nossa cena AVISO A música que se segue contém vocabulário considerado insultuoso Caso se sinta incomodado, deixe-se de merdas e pa**e à faixa seguinte Não vale a pena interferirem Pagam com a pena de vida se existirem Não vale a pena interferirem Pagam com a pena de vida se existirem (Quê? Quê?) Não há saída (Não! Não!) Não há saída (Quê? Quê?) Não há saída (Não! Não!) Não há saída (Quê? Quê?) Não há saída (Não! Não!) Não há saída Pagam com a pena de vida se existirem Não sou teu servo Se não entendem o que escrevo Não tenho culpa Marca consulta filho da puta Chavalo eu dou-te um chapo e fotografo Dou-te o segundo chapo e fotografo, toma fiz-te um GIF animado Entra na carrinha, é um rapto, és levado ao ponto mais alto do teu fraca**o DJ empurra o gajo montanha abaixo 2º piso escola de esgrima vírgula a vírgula Triplo 6 tatuado na piça a tinta-da-china Andamos escondidos no fabrico do sonoro Mais fodidos, mais ruídos, despedimos otorrinos Avisa os teus amigos, trazemos explosivos Somos hardcore como 70 quilos presos nos mamilos Se eu estiver a mentir ponham o braço no ar Quem não ouvia dlm, mano, começou a rimar Um, dois, um, dois, teste som, podes cantar Mas fala pra piroca que os colhões já estão a gravar Não vale a pena interferirem Não vale a pena interferirem Não vale a pena interferirem Pagam com a pena de vida se existirem Trazemos carga emocional demasiado pesada Como pianos de cauda que caem de altura elevada Estilo sombrio, como a noite escura da alma Sente-se o frio da desolação, não há vivalma São correntes de pensamentos como torrentes de lava Ninguém nos trava, ninguém nos cala, ó moço cava A tua cova, ninguém nos dobra é Dealema Na manobra, lançamos-te a nossa anátema Tinta venenosa que entra via intra-venosa No sistema, de forma extremamente dolorosa Ficas congelado, empedernido como gárgula Usado como lição de moral na nossa fábula Crápula, nem tentes decalcar a fórmula Não é nada agradável o estilhaçar da rótula Nós somos mais que muitos, tu és só uma partícula Motivo de chacota com essa pose ridícula [Refrão] Não vale a pena interferirem, (não vale a pena) Pagam com a pena de vida se existirem Não vale a pena interferirem, (não vale a pena)
Pagam com a pena de vida se existirem (Quê? Quê?) Não há saída (Não! Não!) Não há saída (Quê? Quê?) Não há saída (Não! Não!) Não há saída (Quê? Quê?) Não há saída (Não! Não!) Não há saída Pagam com a pena de vida se existirem Dealema bate mais que c**a, a tua cara cora, ficas todos fora E agora, o que é que vais fazer quando eu for embora? Rebobino de volta, a voz da revolta Soltas faíscas em pistas perigosas, precisas de escolta Nós alastramos por guetos urbanos Direitos humanos Enquanto adoras, fazemos obras Pisamos cobras, não nos dobras, temos manobras Cavas a tua própria cova a defrontar o pentágono Esmago, MC's como um maço de tabaco vazio Tenho substância no compa**o, nunca vacilo Vendidos são atingidos por realidade Cinco indivíduos em alta fidelidade Eu entro, em qualquer bairro ou gueto e nunca cedo Não tenho medo, tenho respeito pelo meu povo, eu escrevo Não vale a pena interferirem Pagam com a pena de vida se insistirem Não há saída… Não vale a pena interferirem Não vale a pena interferirem Não vale a pena interferirem Pagam com a pena de vida se existirem Não vale a pena, ou cumpres pena no vale Tudo pentagonal, fractura da coluna vertebral Literalmente à frente, vocalmente Liricalmente, sempre, universalmente Eu junto léxico e disléxico, sem comércio numérico Lição de inquérito a editoras falidas sem crédito Tu em débito chama-me inédito, imperfeito, como o pretérito Na batalha sem medalhas de mérito Sem porte atlético ou esquelético [?] genético, o meu direito é a**imétrico Sou genérico, acessível sem médico an*lgésico, frenético, épico no valor ético Poético, feto céptico, filho de epiléptico Tu és patético, corte no paramétrico Discurso profético, o futuro é hipotético Hoje chamam-me técnico, Galileu ou Copérnico [Refrão] Não vale a pena interferirem, (não vale a pena) Pagam com a pena de vida se existirem Não vale a pena interferirem, (não vale a pena) Pagam com a pena de vida se existirem (Quê? Quê?) Não há saída (Não! Não!) Não há saída (Quê? Quê?) Não há saída (Não! Não!) Não há saída (Quê? Quê?) Não há saída (Não! Não!) Não há saída Pagam com a pena de vida se existirem A nossa vida é revolucionária A nossa existência é revolucionária Nós mudamos mentalidades, nós demos consciência a muitas mentes aqui Percebes? E isso é a revolução social