[Verso 1] Sentiu o beat? Vem de São Gonçalo Vem de Nikiti Atravessando a ponte a nado cheio de apetite Fazendo 10 shows seguidos mesmo com bronquite “Tio-tio deleve!! É dinamite Enquanto a imaginação não me der limite Eu espalho criatividade Que nem conjuntivite Até receber o convite:(qual?) Autismo: Fiquei de ponta cabeça igual estalactite Meu filho nunca disse ‘papai' A alegria cai, vai, embora e se demite É hardcore, frouxo corre Larga o muleque com a mãe Sai e toma um porre Eu tinha papel na gaveta Tinta na caneta E a mente mais longe Que um cometa Malhando o cérebro Nao uso baioneta Fui malhar na academia… (De que?) de letras A vida de ponta cabeça Que nem morcego A vida de ponta cabeça E asas pra voar [Verso 2] Anos longe da caneta Não me afastaram o instinto A bermuda e a camiseta Longe dela sou anônimo que nem ‘vendetta'
Proibem o jogo Mas a vida ainda é uma roleta Em todo planeta A minha deu uma pirueta Eu tinha planos na minha prancheta Vou ter de reescreve-los Com outra paleta Autismo é complicado O mundo eu tiro de letra Artista é o caralho Com povo me embaralho Desde 18 trabalho Na rima, sem patrocínio Mesmo parado não enferrujo, maresia, é alumínio Impossível é viver no salário mínimo Tendo que pagar, aluguel e condomínio Sem ser profeta igual plínio A vida não é mole Ou aceita Jesus ou dá uns gole Cê escolhe [Verso 3] Eu vim de leve Sem greve igual faculdade Sem meia-entrada nessa pa**agem breve Tô frito caso não releve Minha vida não é Propaganda da elséve Mas há sempre um jeito A realidade não é comercial, com efeito Especial, e na real Até fora do subúrbio Tratam mal se “Eu tenho disvúrbio” [Refrão]