[Verso 1: Bigorna]
As horas eram minhas inimigas
E eu contava elas fumando uns "cigas"
Fazendo figas pra esquecer das brigas
Que só podiam ser pragas daquelas suas amigas
Mal amadas, puta que pariu, aquelas arroz de balada
Pelo amor, só falam mal de homem, diz que nem tem valor
Tem rancor, é severa e rígida
Mas muito feminismo é muleta de mulher frígida
Boa pra dividir dose de tequila
E pra influenciar, pa**ar pro time das Dalila
Vai lá, mas minha força você não irá conter
Parei de fumar e larguei o vício de pensar em você
E agora liga dizer que a amiga deu brecha
E eu tinha razão
Querida, eu já to sabendo que vocês duas não fecha
A mó tempão
E eu tô nem aí, tu amiga que contou
Na real ela ligou, disse que ia cola aqui
Vingativa, com ela o coro come
Quando eu mandei pra dentro ela dedicou em teu nome
Nome pronunciado com sarcasmo
Fiquei pasmo, mas dei condição
Só pelo orgasmo, entusiasmo
Eu não quis me vingar, mesmo que de lição
"Possa servir?", eu não previ
Ela que veio aqui, mas aí, então chega de perguntas
Quando fizer as pazes, colem aqui as duas juntas
São fases da na nossa vida e por agora
Lamenta e chora
Só não vai querer bancar a traída
Nessa história, as horas eram minhas inimigas
E agora já não são
I got 99 problems but a b**h ain't one