O pulso afasta os pontos
E deixa respirar cicatrizes sempre abertas
Mantidas abaixo do desprezo ao acaso
E desculpas semi aceitas...De quando o
Sol não nasceu pra mim E eu estive deixando
A chuva escorrer Pelas feridas, pra jamais
Esquecer Dos dias em que fomos um
E teus olhos diziam: "dorme, que por ti eu zelo
"...Me diz o que fazer agora que ardes
Qual escárnio de sonhos sem crenças não
Mais olhas por mim...
Eu não penso em dizer adеus mas não consigo ficar
Aqui correndo entre gigantеs mortos em castelos no céu
Os moinhos não mais dançam teus beijos
E eu me sinto tão alheio a teus erros...
Me diz onde estava você quando olhei pra
Trás e as nuvens de pragas devoravam minha sombra?
Me diz como podes esperar refúgio em meu lar
Se os cortes em meu rosto ainda sangram com teu gosto?