Mário Cláudio Já não te peço o retrato que há muito me prometeste, dessa jura te desato e de quantas mais fizeste. Ali estavas em menino com uma palmeirinha ao lado, e a linha do meu destino ninguém a tinha traçado. O colete que te dei em damasco de cetim,
ainda que mande a lei, não o quero para mim. Só desejo que destruas as cartas que te escrevi, hei-de ficar de mãos nuas firme diante de ti. Se alguém disser que perdemos o que era de esperar, explica que morremos na espuma da preia-mar.