Entre sombras misteriosas Em rompendo ao longe estrelas Trocaremos nossas rosas Para depois esquecê-las Se o meu sangue não me engana Como engana a fantasia Havemos de ir a Viana Ó meu amor de algum dia; Ó meu amor de algum dia Havemos de ir a Viana Se o meu sangue não me engana
Havemos de ir a Viana Partamos de flor ao peito Que o amor é como o vento Quem parte, perde-lhe o jeito E morre a todo o momento Ciganos, verdes ciganos Deixai-me com esta crença Os pecados têm vinte anos Os remorsos têm oitenta