[Intro: Froid, Nog & Predella] Ei, Original Rudeboy again
Against what? (haha)
A herb is a plant
(Big up, big up
It’s a stick up, stick up
Costa Gold, [?])
Ei, já tá gravando Pedro Lotto? Só pra saber, mesmo
Ah isso aqui é um caco, haha
[Verso 1: Froid] Ahn, ei
Isso num é Game Of Thrones, baby
Hip Hop é uns peito escrito meu nome
Aqui no meu iPhone, baby
Eu esperava mais gang, encher a barra: respeito
Não soltar faísca tipo Beyblade
Mei preto, mei Denzel, mei Blade, mayday
Vou pular sem paraquedas, sem medo
Porque eu vou voar, baby, vem se aventurar, baby
Escolhe um personagem tipo Tomb Raider
Lara Croft, segredo
Gang é gangrena, que apodrece, cai
Pena, aí nois cresce mais, trena
Vim da Grécia pra Atenas
Quem te traz filosofia? Quem desliga as antenas?
Rima quem faz mais? Tenta
Fiz mais umas, oi, tentação
Já te vi nuns backstage
Sem água, muita sede
Muita raiva, muito cedo
E chamaram Edir Macedo
Sei que isso parece fake
Mas amo os haters
Às vezes uso make
Não sou daqui (é)
Não torço pros Lakers
Na M4DE, sotaque made in BH
Maior que o Drake, maior que o Kendri-ck
Hey, maior que o game, foda-se o game
Maior que o meme, maior que o 50 Cent
Hey
[Ponte – Áudio: Cipriano Pobreza] Esse monte de merda aí que rola em cima da gente, né
Simplesmente uma moda, uso de visual
Curtir um som barulhento e usar de violência contra as pessoas
Cê entendeu? A nossa violência tá no som, tá no visual
Nosso jeito de dançar
[Verso 2: Nog] Ó só como o Nog vem
Tiro de doze, é bom se preparar
É uma crônica
Eu falo a verdade, minha rima num é platônica
Tem muita maldade no mundo real
Então deixo ela mais cômica
O rap é meu chá de daime
Porque ele sempre me faz vomitar
Tudo que o povo num sabe
Porque fazem a gente abominar
Rimo com o Zé do Samba
Eu sou de Sampa igual Adoniran
Escrevo pra reconstruir o país
Sou a bomba atômica, pra complicar
Tem muita boca em boca pra saborear
Entre o amor e o ódio, ainda não sei qual que vai dominar
E vivo? Ninguém sai
Cê pode ser rico, pobre mendigo, homem menino
Até ser pai
My name is Nog, say “hi”
Com o poder da mente igual jedi
Sou quem faz
A rima que você censura, que nem hentai
Nem vai
Julgando só pela aparência que é engano, e cê cai
Respeito é pra quem tem Sabota no peito
Descanse em paz
[Ponte – Áudio: Cipriano Pobreza] Operário, trabalhador, tamo aí pra manifestar também
Descontentamento com o governo, repressão
Repressão militar e todo o resto aí
E opressão em cima dos trabalhadores principalmente da juventude
Principalmente em cima da juventude
Quer contestar, saca?
[Verso 3: Predella] É que esses seus rap suco de papaya não dá onda
Põe Predella, fi
Que cada linha cê tomba
Sonda, solta a conta ponta quantas conta
Ruim de rima, bom de briga
E bonde dos bala na ronda
Vou tá, voltado
Vou dar uma volta na casa, dar um bafo no lança
E um puxo no fumo (…)
Cada linha minha é um soco
Toco loco pro governo desgovernado
E o Dama**a é:
“Só descarrego pra cima dos emocionado”
Governo idiota, gosta
Aposta na foça nossa
Imposta com imposto nas “costa nostra”
Amostra um monstro amostra
Encosta o encosto na proposta
Posto, só pressuposto de nossa
Verba do imposto posto nessa obra
Merda de trampo, resto de sobra
E nós que alimenta esse bando de bosta
Só papo reto que consta no Costa
Costa é meu canto, chora
Costa é bando, Costa que solta
Um monte de tiro nas costa do Dória
Caralho, eu tô dando trabalho de sobra
O governo quer por minha cabeça na cova
E a voz do meu rap
Faz uns MC nem querer ter nascido agora
Caralho, eu tô dando trabalhos de obra
Como Da Vinci, inspirando almas como Karl Marx
Sócrates, Voltaire, Martin
Esse flow equivale, vale muito, vale (din)
É o suco, rap é fato, sem papo
É o fim
[Saída – Áudio: Neto] Eu não jogo mais!
Que que cê acha?