(by Carlos Tê) Deixa que o amor te apanhe Na teia fatal da sua mão Deixa que o amor se entranhe Na terra seca do coração Deixa que o amor te banhe No seu sabonete de água e sal Deixa que o amor te arranhe Com as suas unhas de animal Sombras brancas como sedas tristes Estão no teu olhar Nuvens cinza num céu claro Que eu quero limpar Soubesse eu de amor Como sei cantar Dava-te o fulgor
E o ritmo do mar Deixa que o amor te canse Até à suave exaustão Deixa que o amor te lance Às feras que inventam a paixão Soubesse eu de amor Como sei cantar Dava-te o fulgor E o ritmo do mar Sombras brancas como sedas tristes Estão no teu olhar Nuvens cinza num céu claro Que eu quero limpar Soubesse eu de amor Como sei cantar Dava-te o fulgor E o ritmo do mar