No corpo feminino, esse retiro
- a doce bunda - é ainda o que prefiro.
A ela, meu mais íntimo suspiro,
Pois tanto mais a apalpo quanto a miro.
Que tanto mais a quero, se me firo
Em unhas protestantes, e respiro
A brisa dos planetas, no seu giro
Lento, violento... então, se ponho e tiro
A mão em concha - a mão, sábio, papiro,
Iluminando o gozo, qual lampiro,
Ou se, dessedentado, já me estiro,
Me penso, me restauro, me confiro,
O sentimento da morte eis que adquiro:
De rola, a bunda torna-se vampiro.