Sagrado é este fado que te canto Do fundo da minha alma tecedeira Da noite do meu tempo me levanto E nasço feito dia á tua beira E nasço feito dia á tua beira Pa**ei por tantas portas já fechadas C'o a dor de me perder pelo caminho A solidão germina nas mãos dadas Que dão a liberdade ao pa**arinho Que dão a liberdade ao pa**arinho Enquanto meu amor anda em viagem Fazendo a guerra santa ao desespero
Eu encho o meu vazio de coragem Fazendo e desfazendo o que não quero Fazendo e desfazendo o que não quero /Coro/: Fazendo e desfazendo o que não quero, não quero Eu encho o meu vazio de coragem, de coragem, coragem, coragem ... A fome de estar vivo é tão entensa Paixão que se alimenta do perigo Do chão em que se increve a minha crença Só ter por garantia ser antigo Só ter por garantia ser antigo