Após a chuva uns querem arco-íris, eu quero mais trovões
Querem drogas que dilatam a Íris, eu quero motivações, pra
Seguir matando com a fúria de mil leões, aprendo
Vejo anjos se perdendo em, círculos
São óbvios, nascendo em tantos, versículos
Te iludo como promessas, divinas
Políticas, mágicas, cínicas
Viagens canceladas por loucos
Médicos presos em suas clínicas
Chuva purpúra, loucura presa
Igual meu zíper dentro dessa calça
São armas russas, surta quando sua alma realça
E reagem como armas bélicas, atômicas, são cômicas
Igual Mediums presos em suas visões cósmicas
Gin com tônica, calor sufocante incessante, entorpecente
Essa Coca na mesa não Cola na vida dessa adolescente
Sou ácido, corrosivo, nocivo
Fico ileso, as vozes
Que nos alimentam, risos, bebo mais uma dose
Renato, renascido, apago a chama dessa fênix
Com o corpo fortalecido, sou Batman, DC comics
O filho pródigo, decepciono meus criadores
Na vida, viso o ódio, a bic e o sódio
Esse programa é uma responsabilidade de seus idealizadores
E se otários dizem que no Brasil, não tem, não existe, rap game
Nunca colocaram seu talento em riste, no fame
São 12 tiros de 12 na cara, Kurt Cobain
Se ta me esperado sentado, you'll be waiting in vain
Incubos
Abuso de seu belo corpo enquanto vive um sonho
"O céu caiu e nós dançamos em meio aos escombros"
Esse é o encontro, buscando um ponto
A noite é bela, e é um pesadelo aos olhos dos anjos
Prazer a vida, carnal mas vive sem destino
Sedes perdidas, ban*l até pra um libertino
Círios flamejam, como um diamante na escuridão
Íris latejam, como diabos vivem sem perdão
Culpa comum, sinta a velha proteção de Jeezus
Sem sol algum, em meio a luta perdição e risos
O anti-cristo ergue a cruz em meio aquelas pedras
A espada brilha com nos rége Carmélida
Pálida, um mago como nossa entidade
Retalhar, sem emoção não vive a verdade
Segue a fase, razão pra viver uma batalha
Guardada a chave, em meio a armas, espadas e tralhas
Sua bela mão, pra me alegrar nesse reino de cinza
Cabe a razão, pra colorir um coração ranziza
Me sinto trêmulo, mais dois terços e perco o pulso
O lago o remo, divido águas pra mudar o curso
Abuso de seu belo corpo enquanto você dorme
Causando um pesadelo e desespero enorme
Sua alma nunca foi queimada, igual seu corpo físico
Presos por uma geada, preso em gosto citríco
Íncubo real motivo dele existir
Símbolos real perigo do que esta por vir
Segue a verdade, como um sábio te aconselharia
E a sede invade os olhos de quem se perdia
Como uma enguia, esse é o choque de realidade
A velharia, entre poeira e o que chamam de arte
Os céus nos julgam, dizem ter essa autoridade
E as flores murcham como o dia morre após a tarde