Senhora do Livramento Livrai-me deste tormento De a não ver há tantos dias Partiu zangada comigo Deixou-me um retrato antigo Que me aquece as noites frias Senhora que o pensamento Corre veloz como o vento Rumando estradas ao céu Fazei crescer os meus dedos
P´ra desvendar os segredos Num céu que não é só meu Senhora do céu das dores Infernos, prantos, amores A castigar tanto norte Porque é que partiste um dia Sofrendo a minha agonia E não me roubaste a morte