|Ô Caju, vamos cantar embolada
|Ô Castanha, me espere que eu vou cantar
|Ô Caju, vem topar essa parada
|Ô Castanha, no jogo de improvisar
Eu sou Castanha embolador
Faço versos e toada
Canto coco de embolada
Sem a língua bombear
E pra cantar e palestrar
Não tem bom nem tem ruim
Sou madeira que o cupim
Teve preguiça de cortar
Eu sou Caju sou cantador
Sou o bom da embolada
E você não canta nada
Só tá querendo zoar
Não venha me maltratar
Que você não é cantador
Você é um gigolô
Lá das negas do fuá
REFRÃO
Ô seu cara de babaca
Procure me respeitar
Com essa cara de vaca
Você não sabe cantar
Eu não te ensinei a**im
Pra você cantar errado
Com esse jeito de viado
Chega de desmunhecar
Você me chamou de viado
Eu não sou viado não
Tu fica na Ipiranga
Com a avenida São João
Com essa cara de trouxa
A noite rodando bolsa
Correndo atrás de machão
REFRÃO
Você não esqueça não
Que você é cheira cola
Vi você pedindo esmola
Lá no trem da estação
Foi preso como ladrão
Roubando velho aleijado
Levou um couro dobrado
Pra ser um bom cidadão
Não diga isso comigo
Que eu sou o seu irmão
Quantas vezes te peguei
Bobo caído no chão
E os cachorros vira-latas
Já fazendo confusão
Pra beijar tua boca
E tu dormindo sem roupa
Num bar da Consolação
REFRÃO
Foi a sua obrigação
Você ir me buscar lá
Empregado é pra fazer
O que o seu patrão mandar
Se você achar ruim
Eu não vou te pagar mais
Te tirei do orfanato
Me respeite eu sou o seu pai
Você nunca foi meu pai
Pra querer mandar em mim
Meu pai nunca ficou bebo
Nas portas do botequim
Apanhado pelas ruas
Feito um cachorro sem dono
Sem casa no abandono
Igual a um bicho ruim
REFRÃO
Me desculpe companheiro
Isso tudo é brincadeira
Essa é minha maneira para vocês animar
Eu não gosto de brincar
Conosco não tem façanha
Somos Caju e Castanha
Obrigado Pessoar
REFRÃO