[Verso 1: Boy k**a] Pode pá, não tamo protegido não Pelos homens da tropa de choque Nunca em choque nós tamo no asfalto Incomodando pique black bloc O rec ta ligado já faz uma cota E não é agora que eu vou dar stop E se o Datena depender de nós não vai conseguir nenhum ponto no IBOPE Filha da puta do Estado manchando de sangue a porra do cenário Figuração é o caralho eu sou como um desenho abstrato no quadro Quero o que é meu não aceito bagaço Não confunda as coisas eu não sou folgado Porque folgado é o filho do Eike fazendo strike embriagado Muita injustiça, mó neurose, tentou me acalmar com a hipnose Mas sei que o efeito colateral pode causar um problema precoce SP capital tá fora do normal mas é o nosso quintal molecote Não vou me arriscar na travessia e deixando minha vida na mão dos coiote [Verso 2: Coruja BC1] Pelos becos, viela, viemos nos beat cuspindo verdade Filhos de Nina Simone Maldição pra Rachel Sheherazade, afronta Os filhos do Bush, pique carta de guerra do Irã Nascido no sul pra morrer no norte, igual soldado do Vietnã É raro o amor, convivemos no inferno Chapa, sem nem ter pecado, trabalhador é igual grafite em sampa Solitário, frio, apagado Sem direito a indenização, vim buscar o que é nosso por merecer
Conta, conta, conta as notas, conta, conta, Kunta Kinte Admiro a história do senhor King Mas estou de mal com o mundo então vai ser olho por olho No resumo nós trava teu chip, vim Escabin no jogo de piolho E num romance eterno com as rua, envolvido até o pescoço Amor marginal, só escuto o coração que pulsa no poço Que liga o irmão da Sul Ponta de lança igual irmão da leste Se o rap virou ações, os my n***a daqui são os que mais investe Virei o Pedro de vez Não confio no seu falso pastor e to negando ele 3 vez [Verso 3: Rincon Sapiência] Na vila pupilas dilatam Corações aceleram, infartam De onde eu vim sobrevive os originais Clonado somente os cartão É o papão, é o bixo Aqui não tem boi mas tem cara preta É o Capão, Itaquera nós é que nem pixo vivemo das letra É o asfalto na sola da bota Chão de terra na sola da bota A rua é nossa professora Por isso gostamos das nota Terra seca, os frutos não brotam Molha minha mão vem comer a cota Responsa do rap nós chama no peito É que nem os chavão de meiota Jacaré que dorme vira bolsa Tamo sem dormir e portando Lacoste Pretinha bonita encoste, vamo pro giro na Zona Lost É o breu sem luz no poste mas o movimento eu ganho Já disse que os preto é chave, tamo pique Roberto Bolaños