[Verso 1]
Peito aberto, mãos fechadas
Rumo ao branco
Rumo aos olhos
Que um dia a venda tapou
Esquecem que um dia morou
Na escuridão
Lado a lado, a todo sonho
De quem já se entregou
E corre sozinho, lágrimas no caminho
[Refrão]
Ouça
A batida que vem do ar
Grite
Sempre que for respirar
[Verso 2]
De minhas mão, escorre o tempo
O olhar sem fim
O seco do ar
Que mancha e marca a pele
Sufoca e mata ao som do
Mesmo sino
Que nunca parou, próximo aos céus, sob o vento
Que sempre é cruel e fere o pensamento
O ar que deixa o ócio, o vento