[Intro] Agora, ele vai se vingar, a Cobra, vai fumar
[Verse 1: Sk**az]
Estou coberto de cobras, com uma espada de cobre
Arma no coldre, gatilho na língua pois tenho fome, FOME
Medieval chama-me Conan o Bárbaro
Vingança serve-se fria e eu só sirvo bife tártaro
Eu só sirvo bife tártaro, cobras
Elas só comem bife tártaro
Hey Hey Hey Hey
O que eu não digo e não faço por não pensar em mim
Hey hey hey hey
O que eu não amo e não abraço por sorrir a**im (x2)
Querem quê? Querem quê? Querem quê?
Querem que eu desca para o vosso nível dê por onde dê
E querem quê, querem como e querem quando
Querem cortar as duas pernas com que eu ando
Mas eu também sou louco
Também possuo veneno e aviso não é pouco
Percorre um can*l no dente, por dentro é seco e ouco
E vou gritar enquanto subo até estar rouco
Eu tenho a solução para quem rasteja e é nefasto
Provar o seu coração e quão amargo é o seu rasto
Cada prego no caixão deles como um prego no tasco
Eu capuz preto, caneta, carrasco
[Hook: Sk**az]
Cobras sem fél
Partem mandíbulas nesta folha de papel
Cobras sem fél, camuflagem não esconde a cascavel (x2)
Camuflagem não esconde
[Verse 2: Yo:Cliché]
Poema insuficiente, microfone ingrato
Preocupo-me eu com o que essa gente pensa sobre o pensativo cigarro
Que acaba, nem ao fim do primeiro bafo
Inspiração profunda, sobre o olhar atento
Nem que seja à segunda, foge com esse veneno
Que não atinge o que esta caneta tinge
A palavra é um escudo contra essa espada infeliz
Não se podem esconder, por isso correm
Correm (x3)
Cobras que morrem quando mordem
Mordem (x3)
Fiel ao que me corre na veia
Alheio à vida alheia
à mesa com doze judas, numa última ceia
A história fica feia, as trinta moedas não dão todos os créditos para jogarem a vida inteira
[Hook: Sk**az]
Cobras sem fél
Partem Mandíbulas nesta folha de papel
Cobras sem fél, camuflagem não esconde a cascavel (x2)
Camuflagem não esconde
[Outro] A cobra, a cobra, a cobra está fumando