Me sento na rua em frente as horas
Como a qualquer hora
Assim mesmo eu sou
Sou de qualquer jeito nem tudo eu respeito
Pra onde for o vento eu vou
Pano de mesa Pano de chao
Numa metrópole rasgada
Sou filho do nada costurada em meio-fio
Desfilando pela calçada
Todo num vão
Cheios de vazio
Divagando na estação
Mas nem tão devagar
Saí com tanta pressa
Que larguei meu anjo da guarda por lá
Acabou a pilha da rádio fm de tanto meu ouvido tocar
Perambulando na surdina eu queria te encontrar
Tô cercada de vizinho e cada um sabe um lado meu
Todos tantos um só nenhum
Fui me compondo todos eu
Se você ainda quiser saber como eu sou
Me encontrar pode me procurar