A noite cai como um presságio, um sonho, uma visão (o princípio)
Os carros que ainda pa**am dissolvem a tensão
Mas não são eternos
Mergulhado no silêncio, a mente a gritar (pensamentos...)
Os sonhos não movem pedras, não saem do seu lugar
Nem estão do meu lado
Os minutos - são eternos - subtraem minha paz
Mas, embora a vida pa**e e as noites fiquem para trás
Os dias não vão surgir...
Observo minha sombra, inerte a imaginar (mais vertigens)
E algo dentro do meu peito consome devagar
Os meus horizontes
No relógio foge o tempo, o sonho aos poucos se desfaz
E eu trancado a**im, por dentro, quase imóvel e incapaz
De ver para onde ir
Porém algo dentro de mim sabe onde vou chegar
Ou acreditar, ou me entregar
Vou chegar ou não ?
Os minutos - são eternos - subtraem minha paz
E eu trancado a**im, por dentro, quase imóvel e incapaz...