Já tenho a saudade gasta Deste nosso amor amigo Já pouco ou nada me basta Senão um retrato antigo E numa cómoda antiga Um naperon de renda fina Rendilha ainda a cantiga De quando eu era menina
E a cama velha, lá está Abandonada de gente No pó que ficou por lá Escrevi o teu nome ausente E na moldura da vida Onde tu cabes perfeito Eu ganho a esperança perdida Que deixaste no meu peito