“Num sei se vou chorar. Num sei se vou sorrir. Mas na vida o futuro que pa**ou é o presente que tá por vir...”
Terra berra...
Mundo de Quimera, onde coincidências não são mera. Vela acesa, escuridão amplia essa clareza, liberdade presa
Erra quem calcula impacto por peso. Dote note no corte que ser fraco é ser forte
Sorte é viver numa cúpula de vidro, e diante a uma chuva de pedras, sair de lá ileso
Seres presos, cigarro aceso, hobbys, dance pole, endole a índole. Gole pro santo!
Último porque quem cobra nunca deixa sobra. Limpa a faca e demarca território em linhas de pó branco
Bem intencionados, as razões serão as mesmas. Vindo por balas ou canto
Quem planta o pranto, colhe vespas, tendo centopeias como início de adianto
Entretanto, tantos tontos. Muitas lágrimas e poucos mantos, poucos prantos
A mente lota de vazio por quilômetros e metros. Pré-visões, colidem com ações. No século tubérculo, ser do contra é ser um ser certo
Meu coração jamais teve porta porque minha alma é sem teto. Vidas em exílios incertos. Pros filhos dos meus filhos, pros cílios dos meus netos
Mentes fechadas, egos abertos
A sinfonia da city o tempo remixa. A dor da perda se iguala a dor de Cristo crucificado quando o prego transfixa
A vida pa**a a imagem fica fixa. Firme. Eterna como o crime, filme
O regime é militar, mas a militância jamais ficará de regime. Intime quem quiseres, pois ferros não ferem ideologias, só ferem peles
Contracultura. Figura de linguagem em linguagem de figura
Se teu mundo cair tu segura teu mundo, mas se tu cair esse mundo não te segura
E a mesma mão que faz a obra desmorona a arquitetura
Enxergar claramente é doença. Escrever história igual à, a**inar sentença
Ser presente não é ser presença. Ainda que invisível a humanidade me olha com indiferença
O muro da pressa te prensa. Busque em si respostas pro mundo que te convença. Sem papo de visão nem observação porque, fé nunca foi crença
Sou filho contraditório do mundo sem olhos, resgatado por alguma desavença
Corpo vago terra imensa. O mundo mente não enxerga claramente porque entre LED, ilusões e lente tudo encarde, por só existir verdade nos olhos do homem cego de nascença
Segue vida... Vida segue...
Ciência versos religião. Índia versos Paquistão. Impulso versos razão. Quentura do mármore, queda de arvore. Gente a pé, carro e combustão
Liberdade e repressão. Repressores sem razão. Versos inversos. Suor na testa valores impressos
Quem não quer roer o osso não trava o cão
Pegadas no regresso. Recusam, Marchado de Assis por dois conto pro teatro pós-lágrimas pagarem um barão pelo ingresso
O ódio cuspiu na compaixão. O Ateu queima o alcorão
Mil e quinhentas substancias, faróis de ambulância, álcool e ânsia. Adeus fígado e pulmão
Senhor das armas, doutor dos Carmas. Deus dos traumas, vísceras, miseras palmas, cifrão apertos de mão
Os paraísos serão infernos, e nos invernos seremos hipotermia. Céus queimarão
Concreto e vento. Copias não são invento. Ontem tu esmagava o inseto. Hoje o inseto te esmaga
O murro na faca enverga a adaga, o muro com marca tem crucifixo e estaca, e pros babaca num remo sem barca, a oficina de lúcifer é mente opaca