As meias bipartidas
Mais do que a vida existe
Eu sinto do lugar que insisto em mergulhar
Na minha vasta e vaga entrega
O meu peito triste demais
Cabeça que se deixa levar
Sinais desiguais
Da minha crença
Quimera
Aborrece e esquece
Quem dera
Marca de ferro que não me deixa escapar
Sinceras
Doses de meias verdades
Adoeça e espera quem dá
Mais do que consegue tirar
Que te faz desamar
Quem me fez desprezar
Metade do que se espera
Vive na espera
E mera é a coincidência
Dessa tua ausência
Nessa tarde eu tive vida breve
Me sinto
Leve nas canções do FdQ de 85
Simplifico o sincronismo
Me contento comigo
E levanto a preguiça
Do céu
Desse sonho antigo
Nasço, parto e corro
Morro afogado em pensamentos
Afinal, das dimensões, isso aqui são momentos