Alex Full - Cadê meus Dominós? lyrics

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Alex Full - Cadê meus Dominós? lyrics

[Ponte: Alex FULL] Eles me davam pontas e berros Mas a única coisa que eu segurava era meu ódio do mundo Eu segurava as pontas e meus berros E a anacrônica vontade de mudar esse jogo sujo Na minha mente um confronto entre titãs As tretas me encontram igual ímãs O leviano leviatã, com planos contra o meu divã [Verso 1: Alex FULL] Amanhã mais um impa**e talvez Pa**e em minha face, flagre Eu já to quase, pa**ou minha fase Repa**e, antes que eu faça e estrague Cla**ifique a cla**e toda pelo cha**i Deflagre o ma**acre depois me consagre Agregue uns acres, viole o lacre Gosto acre às suas cabeças de Bagre Tá lá no fundo do poço, meu submundo num esboço A rotina me dá replay Eu, moribundo já no almoço, puto até o pescoço E o caroço, aonde foi que eu cheguei? Estante empoeirada, empório de lembranças Feri meu subconsciente Espante-se com a carga carregada no semblante Ferrugem ao consciente Mas, o que é mais precioso que o tempo O agora é quando posso acontecer Arranco as raízes podres do meu pensamento Tenho a chance, é só fazer por merecer O máximo à mim é pouco Nunca é demais pra um corre, eu corro e me lapido E talvez meus frutos me tornem O próximo Steve Jobs, destino é imprevisível, uh [Refrão] Uns pesam o mundo, outros tem algum pesar Sujam seus nomes, surjem uns pra te lesar E se tu pagar, tu não se apagará Te programaram pra trabalhar Rezar, gastar, correr, uh, uh Matar, gritar, morrer, uh, uh E os porcos degustam cada ml Do meu suor como se fosse iguaria Com minha grana, brincando de Escravos de jó, zeros de loteria [Verso 3: Alex FULL] O âmago é amargo, é onde o homem vê o ômega Se engorda com engodo, só figura ao se fulgurar Me prometa que isso não irá se profetizar Tire a mente da coleira e a leve pra pa**ear Tempo me fez pensar melhor Tô em maus lençois? É só lavar melhor A frieza é o que me rege, ambição de uma vitória régia Isso é só a ponta do iceberg, a vitória é minha meta Que o caminho algo me agregue, cada pa**o que me ergue Aos degraus, só mais um reles mortal, tido como herege Nessa maresia de heresia, calças beges lotam prédios Desde o ensino médio não se elege o remédio Só se rege um a**édio ao cérebro Querem proteger o clero de sacrilégios com atos régios Uh, país em caos, a causa: os pais De mil anos atrás, humanos não são nada mais Que um tumor que trás consigo o satanás Extingue a paz, riquezas e minerais Põe preço no meu talento, no vento que eu respiro pelo nariz Se eu vender milhões com minha rima eu faço a empresa feliz Meu preço tá em botinas e na enxada que serve de encosto Apreço pelo dinheiro, valor difere de preço, mas me viro Meu preço tá embutido na face inchada e no imposto Recolhido em cada ar que respiro Eles visam a venda, e quem tem Visa paga, gera renda A cúpula culpa uma penca de multa, vire puta ou se renda Reclamam de mal uso do verbo Exacerbam, desperdiçam a verba Vibram igual víboras, é vero Vendo criança morrendo à vera [Ponte] O peso nas costas, literal e figurado Literatura e figurinhas, bom mesmo era o pa**ado Eu não vou esperar a volta do mundo, nem do boomerangue Não fui adestrado e frizem, esse mundo é uma gangue E só de pensar no pior, e de lembrar do que vi, ó Meu intestino dá um nó, fileira de dominó