Aldina Duarte - Branca, branca lyrics

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Aldina Duarte - Branca, branca lyrics

À deriva pela estrada Muito branca e embalada Na cadência dos seus pa**os Vai uma sombra cansada Tão branca, sem dizer nada Com um fantasma nos braços Cheia de medo e de frio Entrou no salão vazio Do palácio abandonado O grande tecto ruiu O candelabro caiu Em chamas, o cortinado No palácio destruído Ficou, no vitral partido Uma sombra a ver-se ao espelho E no chão enegrecido Um fantasma adormecido Sobre o tapete vermelho Da terra, em volta, queimada Nasce uma rosa encarnada Que ao pa**ar, o vento arranca Pelo vento desfolhada Desfaz-se, branca, na estrada Branca, branca, ah! Tão branca.