"Nesse aprimoramento intenso acendo um incenso te encontrar é tenso, já que até os ponteiros cantam a favor do tempo e o vento sussurra agradecimento e até as gramas do alento barulhento batem e o colírio de palavras ardem Deus não faria os ouvidos a toa mas fazer o homem sem boca seria uma boa já que as mentes se comunicam mas retornamos ao berço do problema e já me silencio ou me mudo, enquanto fico mudo a mente mais barulhenta deve ser a de mudo e surdo alguns pensamentos deixam os irmãos imundos já que eles tem o ouvido do tamanho do mundo e alguns, a boca maior ainda pra que acelerar os pa**os nessa trilha já que a 100 por hora tu não aprecia nem um terço da vista ? Página em branco da vida, nossos dias são as linhas que grita, pedindo pra ser escrita com ou sem rima, é uma brisa que se eterniza impressa no papel do éter com alguma tinta desconhecia ele veio antes do nada, e dele se fez poesia um piscar de olhos de Deus uma faísca mental, desaguando em segundos virando incendio verbal ele mora entre as frações do interruptor a risada de um fósforo até que a luz chegou e ele se calou, mas algum dia ele falou ? ele te respondeu? pra quem que tu perguntou ? eu queria ouvir sua voz carregada de paz você não imagina os nós que o barulho traz busco por ti todo dia meditando mas ainda sim é falho com o subconsciente transbordando transcendo o que ta pulsando tu deve ser da vida uma canção de ninar ou uma oferenda sem ofensa ao meu Orixá gosto de todo dia te visitar mas tenho noção que nunca vou poder te aprisionar e só me resta te pedir pra me acompanhar Silêncio é madrugada, os portões estão abertos no oceano me encontro imerso de virtudes divinas é uma longa jornada, de olhos cerrados procurando a causa dos fatos que guiam nossas vias se não se cala não se escuta não se conhece, não vive a causa é pura, a mente deturpa e o barulho só agride dentro de ti mora tudo sem escuro, sem escudo a mente também não existe enxerga com o sentimento só a**im tu sobrevive..."